Professor, pesquisador teatral e dramaturgo. Praticante reconhecido de teatro do oprimido, realizou oficinas em mais de 25 países nos últimos 17 anos. Curador e coordenador de diversos festivais internacionais de Teatro do Oprimido: na Índia, com o Jana Sanskriti, na Espanha, como Pa’tothom, em Portugal, com Oprima, na Croácia, com o Istrian National Theatre, na França, com o GTO-Paris, e no Brasil, com o CTO-Rio. Em Paris, foi membro fundador do coletivo Ambaata que atuava junto com trabalhadores migrantes. Mestre em História pela Sorbonne (Paris IV), seu Mestrado foi publicado em 2000 pela Hucitec sobre o título “Imagens de um Teatro Popular”. Em 2014, publicou pela Routledge o livro-dvd Theatre of the Oppressed in actions, pela editora Routledge, que co-editou com Kelly Howe e Scott Mc Elvany. Participou da idealização e realização da exposição sobre Augusto Boal no CCBB em 2015. Foi curador de parte do festival internacional Utopia, realizado em Maricá em 2016. Foi dramaturgo assistente, ao lado de Sergio de Carvalho, nas duas montagens mais recentes da Companhia do Latão, OS QUE FICAM (2015) e O PÃO E A PEDRA (2016). Completou, em 2017, seu doutorado na Escola de Serviço Social da UFRJ com o artigo “Sob antigas formas em novos tempos: o Teatro do Oprimido nos dias de hoje, entre “ensaio da revolução” e adestramento interativo das vítimas”, publicado em 2022 pela Hucitec. Hoje, anima a Escola de Teatro Popular, que fundou com Geo Britto, e é presidente do Instituto Augusto Boal
Maria Fernandes Marighella é uma atriz e política brasileira. Foi eleita vereadora no município de Salvador em 2020, mas se licenciou do cargo para assumir a presidência da Funarte. É também conhecida por ser neta do guerrilheiro Carlos Marighella, de quem herda o sobrenome.
É graduada em artes cênicas pela Universidade Federal da Bahia e, antes da vereança, foi Coordenadora de Teatro da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), Coordenadora de Teatro da Funarte (que hoje preside) e Diretora de Espaços Culturais da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.
Dramaturga: Dramaturga/Curadora/ Roteirista/ Pesquisadora/
Expert em artes multidisciplinares criativas, com ênfase nas artes cênicas,
visuais, audiovisuais e digitais, para novos públicos. Autora de roteiros,
libretos, textos teatrais e livros infantis. Desenvolve estratégias e programas
de projetos originais voltados para crianças e jovens.
Doutoranda e Mestra em Educação (UFF), em Mídias Digitais (UFRJ) e
Maîtrise em Études Théâtrales (Sorbonne Nouvelle Paris 3). É especialista
em Literatura Infantil e Juvenil (UCAM). Recebeu diversos prêmios em
literatura e teatro . É autora e co-roteirista das séries sobre seus livros ,
como Tuhu, o menino Villa-Lobos, Fina, co-roteirista das séries de animação
Fofilhotes, Cida se decide (2Dlab), entre outras. É inventora e diretora geral
do FIL – Festival Internacional Intercâmbio de Linguagens (22 Edições-
2025). Co-fundadora da Red Internacional Cultura Infância, FIBRA (Festivais
Internacionais Brasileiros para crianças e jovens) e do Grupo Nacional
Cultura Infância.
Jeff Fagundes, natural de Taguatinga (DF), consolidou sua carreira como ator, diretor e produtor cultural no Rio de Janeiro. Formado em Artes Cênicas pela Unirio, também concluiu seu mestrado com a publicação do livro A Retomada das Árvores, focando na identidade afro-diaspórica e no impacto do teatro na saúde mental da população afro-brasileira. Sua pesquisa defende as artes cênicas como ferramenta de empoderamento frente aos traumas do racismo estrutural.
Em 2018, fundou o NEAPFest, primeiro festival de intercâmbio teatral do Rio de Janeiro, voltado para artistas jovens e periféricos. Com três edições realizadas (2018, 2020 e 2023), o festival reuniu participantes de mais de 25 países e proporcionou oportunidades a centenas de jovens, fortalecendo o acesso à cultura e a representatividade teatral.
Como ator, Fagundes integrou produções como O Pagador de Promessas (2024), dirigida por Marcus Alvisi e Diogo Vilela, pela Cia FUNARJ de Teatro Repertório, além das confirmadas A Boate das Fadas, de Gustavo Damasceno, e Constitucional (2025), que codirige com Natasha Coberlino. Entre seus trabalhos anteriores, destacam-se Esperança na Revolta (2022), A Voz da Senzala (2021) e seu solo Iroko: Meu Universo (2019), apresentado em países como Colômbia, Zimbábue, Filipinas e Espanha.
Como diretor, assinou obras como Faltou Ar para Dizer (2023), abordando a paternidade negra nas periferias, Corpo Cruzado (2020), La Petit Mort (2019) e Era Passagem das Horas, Agora é Uma Peça (2018).
Atuante no cenário internacional, Fagundes representou o Brasil na TCG National Conference em Chicago (2024) e no Silk Road Traditional Performing Arts Festival em Xangai, destacando-se como defensor do intercâmbio artístico entre jovens talentos das Américas.
Dramaturga, roteirista professora e atriz. Formada em interpretação teatral pela Escola de Teatro da UFBA, participou de mais de vinte espetáculos como atriz, com prêmios e indicações concedidas pelo Prêmio Braskem de Teatro. Autora de diversas peças teatrais encenadas na cidade de Salvador, tendo sido reconhecida pelo Selo João Ubaldo Ribeiro na peça: Céu de Maracangalha. Mestre em Artes Cênicas, com pesquisa na área de audiovisual e transmídia. Doutora em Artes Cênicas na área de dramaturgias voltadas para o público infanto-juvenil. Participante do Grupo de Pesquisa Dramatis (UFBA) e do Grupo de Estudos e Pesquisa em Processos de Criação no Teatro para a Infância e Juventude (UNIRIO) e do CRICA – Criar para Crianças (UFRB). Dirige e é professora do Grupo TECA Teatro, no qual, há 21 anos, desenvolve sua pesquisa em arte com crianças, para crianças e a partir da infância e juventude. Está presidente do Centro Brasileiro de Teatro para a Infância e Juventude – CBTIJ/ASSITEJ-Brasil.
Leandro Bellini é diretor da Academia Brasileira de Cultura, onde ocupa a cadeira de número 9, cujo patrono é Martins Pena, importante dramaturgo nascido em 1815 e introdutor da comédia de costumes no Brasil. Bellini produziu e dirigiu mais de 220 projetos culturais no Rio de Janeiro, dialogando com diversas vertentes artísticas, como o teatro, literatura, audiovisual, música e dança. Curador, dramaturgo e autor de três livros, ocupa desde 2011 o cargo de Secretário de Cultura da Fundação Cesgranrio. Teve duas peças infantis que, durante seis anos, circularam diariamente pelas escolas municipais do Rio de Janeiro, em uma parceria com a Secretaria Municipal de Educação. Roteirizou e dirigiu homenagens para grandes nomes da teledramaturgia brasileira, como Fernanda Montenegro, Antônio Fagundes, Natália Timberg, Milton Gonçalves, Bibi Ferreira, Eva Wilma e Nicette Bruno, entre outros. É Mestre em Política Internacional pela PUC-Rio e Especialista em Gestão e Produção Cultural e em Marketing, ambos pela FGV-RJ.
LUANDA CASELLA é uma escritora, performer e diretora de teatro de São Paulo, radicada em Ghent, Bélgica. É uma engenhosa contadora de histórias que pesquisa os usos do discurso manipulador em processos de comunicação e “narradores infiéis” em obras de ficção clássicas e contemporâneas. Seu trabalho tem sido chamado de “terrivelmente inteligente” e “horrivelmente engraçado”. Em 2020, ela foi convidada por Milo Rau para tornar-se artista da casa no NTGENT e, no mesmo ano, também se tornou artista residente no deSingel International Arts Centre. Seu trabalho foi exibido em locais e festivais internacionais, como Theater Spektakel (Zurique), Edinburgh Theatre Festival, HAU, (Berlim), Kaserne (Basileia), Spielart Festival (Munique), Frascati (Amsterdã), Dublin Theatre Festival, Bienal de Veneza, etc. Na Bélgica, suas peças foram selecionadas para o Het TheaterFestival nacional três vezes entre as melhores performances do ano. Casella tem também uma carreira acadêmica como professora e doutoranda no departamento de teatro do Conservatório KASK, em Ghent. Foi professora convidada na DAS Graduate School (Amsterdã), KABK (Haia), P.A.R.T.S (Bruxelas), Toneelacademie Maastricht Institute of Performative Arts, Universität der Künste Berlin e Cité Universitaire de Paris.
Lu Fortunato atua em tradução, criação e articulação no campo da cultura. Com Mestrado em Relações Etnico-Raciais (CEFET RJ), Especialização em Gestão e Cooperação Internacional para Cultura (Universitat de Barcelona) e curso de Performing Arts (NYU Tisch School - EUA) foi representante inaugural da cadeira de movimentos negros do Conselho Municipal de Cultura (Rio de Janeiro), foi responsável pela articulação política do I Fórum Estadual de Performance Negra RJ. De sua autoria, a cena curta “Nossos Deuses Candidatos” integrou a ocupação Grandes Minorias (Teatro Glauce Rocha, 2015) idealizada por Marcia Zanelatto, e o espetáculo “O Auto das Consciências” foi selecionado 1a edição do festival nacional Pontes Itaú Cultural Cena Universitária (Sala Itaú Cultural, 2019). Atualmente , é presidente da associação Brasil Afirmativo.
Thais Ayomide é Mestranda e Bacharel em Dança pela UFRJ, atriz, fotógrafa, poeta e performer, direciona seus estudos para negritude e memória em várias frentes que atua. Autora, diretora e intérprete do espetáculo Memórias de Uma Maré Cheia. Autora e intérprete do Show Poético “Bálsamo”, intérprete criadora do Podcast BECOS, Compositora integrante do Disco Satélite e atriz/performer do Espetáculo Becos- uma imersão poética (realizações do Peoples Palace Projects). Atuou no longa-metragem documental “Corpos Invisíveis” de Quézia Lopes, atuou no longa-metragem “Agudás: os brasileiros do Benin", de Aida Marques e no longa metragem "Além das águas" de Azizi Cypriano. Integrou o núcleo de profissionais do programa Imagens do Povo, da ONG Observatório de Favelas, como Educadora Artística. Preparadora corporal e atriz do Coletivo Bèkoos: Caminhos da Negritude, Diretora de Movimento da peça “Querido Irmão: faltou ar pra dizer”, co fundadora do Slam Maré Cheia, fotógrafa integrante do Coletivo Fotógrafxs Negrxs.
Fernando Codeço é pesquisador, artista visual, diretor de teatro do Grupo Erosão e coordenador da CasaDuna. É doutor em Artes Cênicas pela UNIRIO em cotutela com a Université de Picardie Jules Verne – UPJV (Amiens, França). É pós-doutor em Políticas Sociais pela Universidade Estadual do Norte Fluminense – UENF (2022) e em Dança pela UFRJ em parceria com o Encontros Hemisféricos (York University), grupo de estudos internacional em performance. Sua tese "Teatralidades da Erosão" foi indicada ao prêmio Capes 2022. Ganhou o prêmio “Jean Rouch” de melhor média-metragem do Festival Internacional Etnográfico do Pará de 2022 com o filme “Museu Ambulante - Atafona 2021”. Participou de diversas mostras e festivais de arte no Brasil e no exterior, em instituições tais como: Sesc-Campos, e Niterói, Paço Imperial, M.Bassy (Hamburgo, Alemanha); La Centrale (Paris, França); MAM-RJ, CCBB-RJ, Centro Cultural Calouste Gulbenkian, Casa França Brasil, Parque Lage, Museu da Diversidade Sexual de SP
Atualmente, Alexandre Moura é administrador da FUNTEC-DF, onde lidera iniciativas voltadas à gestão territorial e ambiental de comunidades quilombolas e tradicionais. Com graduação em Administração pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e especialização em gestão estratégica de projetos, possui ampla experiência na coordenação de programas socioambientais, fortalecimento institucional e desenvolvimento sustentável na Amazônia Legal. Na FUNTEC-DF, é responsável pela coordenação técnica e estratégica de projetos como o Plano de Vida Quilombola e o Fundo Quilombola, promovendo governança participativa e autonomia na aplicação de recursos comunitários. Atua na implementação de estratégias para o monitoramento ambiental e territorial, contribuindo para a proteção de áreas quilombolas e o uso sustentável dos recursos naturais. Além disso, desempenha um papel fundamental na formalização de Acordos de Cooperação Técnica, estabelecendo parcerias com instituições como o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e a Universidade de Brasília (UnB) para fomentar pesquisas e capacitações.Com uma atuação voltada à interlocução entre comunidades, parceiros institucionais e órgãos financiadores, como o BNDES, Alexandre tem se destacado pela sua capacidade de articulação e execução de projetos que fortalecem a governança ambiental e territorial em territórios tradicionais.
Emilya Cachapero (ela/dela/siya) é Co-Diretora Executiva de Programação Nacional e Global do Theatre Communications Group (TCG). Ela atua na comunidade global de artes há mais de 40 anos e, anteriormente, como Diretora de Programas de Financiamento do TCG, liderou os programas de subsídios, desenvolvimento profissional, iniciativas internacionais e projetos especiais da organização. Por 11 anos, foi membro do Conselho Executivo e do Conselho do International Theatre Institute (ITI) Worldwide e atuou como Comissária Nacional dos EUA para a UNESCO de 2002 a 2008. A Sra. Cachapero já facilitou workshops e treinamentos para diversas instituições, incluindo o Consulado da Noruega, Grantmakers in the Arts, Chorus America, a Assembleia Nacional das Agências Estaduais de Artes, a Weissberg Foundation, a Fundação Andrew W. Mellon e o Pew Charitable Trusts. Ela teve um papel fundamental na criação do San Francisco Ethnic Dance Festival e foi sua produtora fundadora nos dois primeiros anos do evento. Além disso, é poeta publicada e possui bacharelado em escrita criativa pela San Francisco State University, além de um título honorário de M.F.A. pelo American Conservatory Theater. Cachapero também é ex-aluna do James P. Shannon Leadership Institute e participou do programa de Formação Nacional de Facilitadores da artEquity.
Roberto Cayuqueo Martínez é um ator, diretor e dramaturgo Mapuche. Possui um Mestrado em Artes com menção em Direção Teatral pela Universidade do Chile. Foi finalista dos prêmios Rolex Mentor and Protégé em 2016. Atuou no cinema e no teatro, além de ter escrito e dirigido Célula (2012) e El Pacto de Renv (2017). Escreveu Los Pueblos te llaman: Nahuelpan Presidente, peça vencedora do prêmio de Melhor Dramaturgia Juan Radrigán 2018, e Santiago Waria, Pueblo Grande de Winkas (publicada como parte do livro Performing the Jumbled City, editado pela University of Manchester Press, 2022).
Criou performances site-specific com diversas comunidades em Santiago, no sul do Chile e na América Latina. Roberto ensina escrita criativa e roteiro em diversos formatos, como "Dramaturgia Mapuche" e "Memória e Território". Também participa do curso "Participação infantil na arte e na vida cultural" na Pontifícia Universidade Católica do Chile e colabora academicamente com a University of Manchester e a University of Sheffield (Reino Unido).
Atualmente, é presidente do ITI Chile e membro do conselho executivo do ITI-UNESCO.
Guy Coolen é o diretor artístico e geral do Muziektheater Transparant. A organização oferece residências para compositores, cantores e encenadores, além de realizar diversos projetos de teatro musical em todo o mundo. Eles apoiam especialmente jovens criadores. Guy também é diretor artístico do O. Festival for Opera. Music. Theatre. (Roterdã) e intendente do Fast Forward, um programa do Fonds Podiumkunsten Nederland que apoia o desenvolvimento internacional de criadores holandeses. Como membro de várias organizações, como Opera Europa e International Theatre Institute, Guy está profundamente comprometido com o avanço do teatro musical em nível global.
Adriana Schneider - Atriz, diretora e pesquisadora de teatro. Professora do Curso de Direção Teatral e do Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena - ECO - UFRJ. Membro da Akademie der Künste der Welt (Academia das Artes do Mundo), de Colônia, na Alemanha. Integrante do Coletivo Bonobando, do Grupo Pedras de Teatro, da Muda Outras Economias e do Boi Cascudo.
Dr. Professor Levan Khetaguri é Diretor do Arts Research Center of Georgia, coordenador da Cátedra UNESCO na Georgian Technical University e Diretor do Gurdjieff Institute em Tbilisi. É especialista internacional em Estudos Teatrais, Educação Superior em Artes, Políticas Culturais e Gestão. Desde 2024, é membro do Conselho Executivo do ITI/UNESCO. Atuou como vice-reitor da Theatre and Film Georgian State University (2004-2010) e professor titular da Ilia State University (2010-2016). É autor de mais de 80 publicações e vários livros sobre teatro mundial. Desde 1990, lidera centenas de projetos culturais locais e internacionais e ministra palestras e workshops em diversos países. Recebeu o prêmio do Swedish Writers Guild (2000) e é membro do European Cultural Parliament desde 2008.
Vanessa Severo estudou na Missouri State University e no American Conservatory Theatre, em San Francisco. Ela foi contemplada na 11ª edição da Fox Foundation Resident Actor Fellowships pelo Theatre Communications Group (TCG) em 2017. É certificada no Método Suzuki e em Viewpoints sob a orientação de Ellen Lauren, da companhia SITI. Vanessa é dramaturga e atriz do espetáculo Frida… A Self Portrait (incluído na Kilroys List de 2020), uma peça solo sobre a vida tumultuada e brilhante de Frida Kahlo.
Vanessa Severo (EUA)
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